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• Data de Criação 17/01/2022
• Ultima Atualização 19/01/2022

Ofício 006/2022 - Pede não proibição som em evento familiar

                                                                                  Brasilia,  17 de Janeiro de 2022.

Ofício nº 006/2022

Brasília – Distrito Federal

 Senhor Governador

Novamente estamos retornando aos assuntos e temas de interesse do setor de eventos sociais e familiares do Distrito Federal.

Representamos a ABRAEVENTOS - Associação Brasiliense que reúne micro/pequenos empresários e autônomos na defesa do setor, atuando em toda a cadeia produtiva de negócios de eventos sociais e corporativos em nossa região.  Estimamos um universo de mais de 10.000 (dez mil) empreendedores que atuam de forma direta ou indireta em nosso segmento de atuação gerando empregos, renda e riqueza para o Distrito Federal em um setor que cumpre papel social importante e extremamente afetado pela pandemia do COVID19, tendo como nosso foco central os micro e pequenos negócios.

Como já é do seu conhecimento nossos pequenos e micro empreendedores, pessoas que labutam em eventos de porte diminuto, festas e singelas confraternizações que tem como clientes principais as famílias e pequenos negócios corporativos que também estão amargurando os impactos da pandemia.  

Com a inicial flexibilidade de algumas atividades de nosso setor, temos tentado retornar a rotina dos nossos negócios, mas a situação econômica e financeira do país como um todo e dos segmentos de nossos clientes é dramática e estimamos um prazo em torno de 3 (três) anos ou mais para retornar as atividades pré pandêmicas.

Dessa forma os poucos orçamentos ou contratos eventualmente fechados pelos nossos associados ajudam sobremaneira na difícil retomada hoje combalidos pelo momento atual.

A despeito das dificuldades ficamos estupefatos com notícias oriundas da imprensa de decisões do GDF que poderão ser tomadas como nova proibição da “pistas de dança” em eventos.

Tal possibilidade de proibição não pode se configurar na medida em que estamos falando de um pequeno divertimento em que as pessoas – geralmente ao livre e espaços amplos estão com seus maridos, esposas, filhos, namorados e namoradas, dentro de um contato próximo como já ocorre em casa, no carro e no cotidiano dessas pessoas. Não estamos aqui falando de festas com cobrança de ingressos, shows e outros  tipos de eventos - como futebol -  situações em que a aglomeração é uma constante e ai sim poderá fazer sentido tal preocupação.

Suspender as “pistas de danças” nos eventos sociais, só poderia fazer sentido se fosse suspenso também as aglomerações dentro dos ônibus, dos metrôs, em feiras livres, praças de alimentação de shoppings, por exemplo, em que pessoas que não se conhecem, não moram juntas, não são familiares ocupam o mesmo espaço por tempo muito maior do que alguns poucos minutos em uma “pista de dança”.   

Portanto pedimos que mantenham liberado, no mínimo a sonorização em cerimônia de casamento, bodas, batizados, aniversários, ou seja festas totalmente com cunho familiar e também reiteramos nosso compromisso de manter o cumprimento dos protocolos sanitário já definidos em nosso segmento, protocolos este já definido em decretos anteriores, como também atuar com responsabilidade e assim a classe solicita, deixar a livre iniciativa – em especial – os micro, pequenos e autônomos que representamos levar o sustento as nossas famílias, e firmamos somos a favor de que seja punido quem realmente  deixar de cumprir os referidos protocolos, pois sabemos da realidade  e da preocupação, não só da Covid19, mas da Influenza e dengue.

Certos de contar com compreensão e apoio pedimos urgente agendamento de reunião com a nossa classe empresarial.  

KARLA VINHAS

PRESIDENTE

ABRAEVENTOS